Projeto Trem Bike: primeira etapa
E eu na estação
Vendo um céu fugir
Também não dava mais
Para tentar
Lhe convencer
A não partir..."
A música imortalizada na voz de Adriana Calcanhoto foi a inspiração, dentre outras, para a blogada de hoje.
Dormia feito um anjo quando o abusado, mas necessário despertador do celular insistiu em lembrar que tinha um compromisso assumido. Mais rápido do que imediatamente levantei da cama e entrei na roupa, partindo então para a parte chata do pedal: arrumar as bicicletas no carro. Muito embora tenha chegado a um conceito de funcionalidade, ainda tenho esse como um momento antipático da "coisa", porém, não tenho o luxo de ter alguém para fazer isso no meu lugar e também ainda não tenho essa necessidade.
Em vão esperei o telefonema de Bené, pois tinha celulado com ele no dia anterior e o homem disse que apesar de não saber do passeio, era quase certa a sua presença. Pensei com meu botões: Bené deve tá muito cansado, pois ele foi parido em uma estação ferroviária e com certeza gostaria de relembrar o nosso tempo de infância, quando saiamos de trem de Parnamirim-RN até Guarabira-PB.
Sem Bené seguimos Claudia, Guilherme e eu até a estação ferroviária da Ribeira. Quando lá chegamos encontramos muitos ciclistas na concentração. Ótimo! As pessoas estão antenadas com os canais de comunicação da ACIRN.
Fotos e mais fotos. Muita euforia. Diversos filiados da ACIRN, do Rapadura Biker, do Biker Tirol , ciclistas que tomaram conhecimento do passeio e vieram compor o grupo.
Na hora de passar na roleta foram contabilizados 44 ciclistas e suas respectivas "montarias". Ingressamos de forma ordenada no trem e ocupamos o último vagão, especialmente a nós destinados. Já acomodados fomos informados que um imprevisto atrasaria a saída do trem. Desce todo mundo. Fotos, resenhas e expectativas.
Nova ordem de embarque e voltamos aos nossos lugares. Às 07h05min iniciamos o trajeto. A primeira impressão não foi das melhores: o vagão é demasiadamente quente. Quem está acostumado a pedalar no sol escaldante do Nordeste reclama no início, mas logo acostuma.
No caminho outra pequena decepção: é muito difícil "curtir" o panorama, pois as vidraças das janelas do vagão são sujas, sequer permitindo que façamos boas fotografias.
Vencidos os percalços chegamos ao nosso objetivo por volta de 08h20min. Na estação de Ceará-Mirim fomos recepcionados por integrantes das Secretarias de Turismo, Administração, Guarda Municipal e uma ambulância da Secretaria de Saúde, os dois últimos nos acompanharam por todo percurso.. Lá também estava o nosso guia, Lorran, previamente contactado para nos acompanhar durante nossa estada na cidade.
Seguimos até o Mercado Público Municipal e lá cada participante ficou à vontade para escolher o melhor local para degustar o seu café da manhã. Como era dia de feira o ambiente estava repleto e foi muito bom sentir o clima típico de "paisagem do interior". As pessoas dentro do mercado queriam saber quem somos e qual o nosso objetivo. Foi um momento especial do passeio.
Após a meia hora combinada para o café subimos nas bicicletas e descemos no rumo da igreja Matriz.de Nossa Senhora da Conceição. Ali recebemos informações sobre a história do lugar e constatamos uma das mais belas praças do nosso Estado. Mais fotos e o ensaio para uma rápida vaia a um carro de som que insistia em poluir o ambiente com propragandas incompreensíveis.
Iniciamos então o percurso do Roteiro dos Engenhos, sendo a primeira parada no Museu Nilo Pereira, antiga casa grande do Engenho Guaporé. É um local muito bonito, porém totalmente abandonado e tendo como habitantes ferozes maribondos, impossibilitando assim uma visita mais aprofundada. É lamentável que um local daquele, repleto de histórias, esteja totalmente desprezado pelo poder público. Vejam só o que encontrei escrito por Alexandro Gurgel, no sítio Natalpress.com, em 15/04/2006 (www.natalpress.com):
"O Museu Nilo Pereira, antiga Casa Grande do Engenho Guaporé, construído em 1850, é de grande importância para a história do RN. Uma das razões é que abrigou o governador da Província, Vicente Inácio Pereira, por volta de 1860. Completamente entregue às traças e morcegos, o Museu Nilo Pereira pertence à Fundação José Augusto, que usa o lugar como depósito".
Desolados com a desídia recalcitrante, mas esperançosos de que algo seja feito para revitalizar o lugar, seguimos pela RN 064 e depois adentramos na RN 160. Logo no início dessa via evidenciamos o péssimo estado de conservação, com uma buraqueira que nos fez lembrar a atual situação das ruas de Natal. Após uma curva fechada à esquerda avistamos algumas edificações bem conservadas e recebemos do guia a informação de que ali estava situado o Engenho Verde Nasce, cuja história é bastante interessante . Registro que foi mantido um contato com o gerente-proprietário do lugar, que foi muito solícito e colocou-se à disposição para que agendassemos uma visita.
Como o nosso horário já estava previamente estabelecido voltamos rapidamente ao local de embarque. Aguardamos por alguns minutos e logo que o trem encostou ocupamos nossos lugares. Bastou entrar no trem para cair o maior pé d´água.
Na volta tivemos a oportunidade de adquirir o tradicional grude na estação de Extremoz e constatamos nas expressões de cada um dos presentes vários sentimentos: cansaço, alegria, deslumbramento, descobrimento e euforia.
Chegamos na estação da Ribeira no horário programado, 12h30min, sendo recepcionados por Seu Cuca e sua tradicional caixa térmica contendo alguns "energéticos".
O trajeto de trem foi de 39 Km (pensei que fosse menor!) e o percurso pedaladado foi de aproximadamente 13 Km.
A CBTU merece parabéns pela parceria e todos os seus profissionais foram bastante atenciosos em ambas as estações.
A Prefeitura de Ceará Mirim também merece ser referida, pois apesar do pouco tempo de contato conseguiu fornecer um apoio.
Conhecemos também o Presidente da Fundação Nilo Pereira, senhor Waldeck Araújo de Moura, que demonstrou total interesse em parceria.
P.S. 1: De Mossoró vieram os companheiros Alexandre Neo e Alex Polary, este registrando o passeio em vídeo.
P.S. 2: Apesar do desconforto do trem Guilherme Lima conseguiu dormir deitado nos bancos, na ida e na volta.
P.S. 3: O comércio de Ceará Mirim teve um forte incremento com nossa visita, principalmente a barraquinha em frente a estação, pois Afonso, Júnior Verona, Marquinhos e Alexandre Neo acabaram com o estoque de cerveja do lugar.
P.S. 4: Afonso ficou um pouco triste na viagem de volta, pois conseguiu encontrar um cabra que fala mais do que ele: Marquinhos. Basta dizer que contou tanta "estória", inclusive uma em que morreu no final.
P.S.5: Júnior Verona foi somente alegria e relembrou os tempos de criança quando brincava de morcego.
P.S. 6: O competente fotógrafo Assis Oliveira esteve presente na saída do trem e registrou com inúmeras fotos a concentração, o embarque e a largada.
fontes: http://rapadurabiker.blogspot.com/ e http://acirn.blogspot.com/
Na volta tivemos a oportunidade de adquirir o tradicional grude na estação de Extremoz e constatamos nas expressões de cada um dos presentes vários sentimentos: cansaço, alegria, deslumbramento, descobrimento e euforia.
Chegamos na estação da Ribeira no horário programado, 12h30min, sendo recepcionados por Seu Cuca e sua tradicional caixa térmica contendo alguns "energéticos".
O trajeto de trem foi de 39 Km (pensei que fosse menor!) e o percurso pedaladado foi de aproximadamente 13 Km.
A CBTU merece parabéns pela parceria e todos os seus profissionais foram bastante atenciosos em ambas as estações.
A Prefeitura de Ceará Mirim também merece ser referida, pois apesar do pouco tempo de contato conseguiu fornecer um apoio.
Conhecemos também o Presidente da Fundação Nilo Pereira, senhor Waldeck Araújo de Moura, que demonstrou total interesse em parceria.
P.S. 1: De Mossoró vieram os companheiros Alexandre Neo e Alex Polary, este registrando o passeio em vídeo.
P.S. 2: Apesar do desconforto do trem Guilherme Lima conseguiu dormir deitado nos bancos, na ida e na volta.
P.S. 3: O comércio de Ceará Mirim teve um forte incremento com nossa visita, principalmente a barraquinha em frente a estação, pois Afonso, Júnior Verona, Marquinhos e Alexandre Neo acabaram com o estoque de cerveja do lugar.
P.S. 4: Afonso ficou um pouco triste na viagem de volta, pois conseguiu encontrar um cabra que fala mais do que ele: Marquinhos. Basta dizer que contou tanta "estória", inclusive uma em que morreu no final.
P.S.5: Júnior Verona foi somente alegria e relembrou os tempos de criança quando brincava de morcego.
P.S. 6: O competente fotógrafo Assis Oliveira esteve presente na saída do trem e registrou com inúmeras fotos a concentração, o embarque e a largada.
fontes: http://rapadurabiker.blogspot.com/ e http://acirn.blogspot.com/
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