segunda-feira, 11 de outubro de 2010

DICA F.F. AUTO PLACAS: Cuidados com o quadril

Diversos membros e partes do corpo são essenciais para o desempenho do ciclista. Além de preocupar-se com os membros inferiores (pernas, pé, cintura pélvica e coxas), membros superiores (ombro, braço, mão e antebraço) e tronco, que devem ser exercitados constantemente, outra parte importantíssima relacionada a performance sobre a bicicleta é o quadril.

A articulação do quadril - entre o fêmur e o acetábulo da pelve – tem como principal função suportar o peso do corpo em posturas estáticas (de pé) e dinâmicas (caminhando ou correndo).

Glauber Alvarenga, especialista na área de fisioterapia, citou os principais cuidados com essa articulação que poder tornar-se aliada ou vilã dos ciclistas, triatletas, corredores e demais esportistas.

O fisioterapeuta salientou que exercícios de alongamento são essenciais para a prevenção de inflamações e lesões no quadril. E lembra que, por diversas vezes, essa parte da preparação não é feita corretamente.

“O alongamento é fundamental para qualquer prática esportiva, já que a flexibilidade é essencial para um bom desempenho físico, mas estudos recentes
concluem que esse alongamento não é benéfico quando feito antes da atividade esportiva”, afirma Alvarenga. “Em alguns casos pode até aumentar a incidência de lesões. As sessões de alongamento devem ser feitas em períodos que não sejam próximos do treinamento ou competição”, emendou.

Entre os motivos mais comuns de problemas no quadril está o excesso de exercícios e o erro de postura na hora da pedalada. “Ambos podem comprometer. O uso excessivo pode ser causador de lesões assim como a postura, que pode ser incluída entre os erros de técnica do esporte e dessa maneira leva a uma sobrecarga em determinadas regiões articulares.”

Lesões

Entre as principais lesões nas articulações do quadril estão:

-Labrais de quadril
-Bursites (trocantéricas e isquiáticas)
-Tendinites

Em caso de confirmação de um dos quadros acima, o tratamento será feito de forma conservadora, sem necessitar de processo cirúrgico, já que a utilização de terapias como fisioterapia, massagem, hidroterapia costumam surtir efeito, assim como a ingestão de medicamentos apropriados.

“O tratamento na maioria das vezes é conservador, ou seja, não cirúrgico. O
uso de medicamentos específicos para cada tipo de lesão, assim como tratamentos em geral (fisioterapia, hidro, etc.) proporcionam excelentes resultados”, encerrou.

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