segunda-feira, 8 de agosto de 2011

DICA DA HC CONSULTORIA: Seus Treinos estão Corretos ?


A preparação de um atleta é um processo multilateral, caracterizado por conteúdos e formas de organização específicos que o transformam em um conjunto também específico de ações sobre a personalidade, sobre o estado funcional e sobre a saúde do atleta, dirigido à sua educação multilateral e, em particular, à aquisição de uma ampla bagagem de conhecimentos, habilidades e capacidades especiais, ao aumento da capacidade de trabalho do seu organismo e a assimilação da técnica dos exercícios esportivos e da arte de competir.
Em termos esportivos, o ciclismo é considerado uma das mais difíceis e complexas modalidades, devido, inclusive, à alta complexidade que seu estudo envolve. De fato, inúmeros fatores técnicos, médicos, fisiológicos, tecnológicos e ambientais interrelacionam-se quando se busca compreender as adaptações e as demandas características dessa modalidade.

Os estudos relacionados com o controle das cargas de treinos envolvidos no ciclismo e sua relação com o desempenho esportivo do atleta têm sido mais estudos em ciclistas de estradas, cujos resultados podem, parcial ou integralmente, serem estendidos às provas de mountain bike, com características de duração e desempenho semelhantes.

Um ciclista de elite dedica várias horas aos treinamentos e esta situação leva a melhoria da sua condição física. O aspecto negativo é que se as cargas de treinamento não são controladas de forma adequada existe maior suscetibilidade a instalação de um quadro de fadiga crônica com conseqüente perda da capacidade de desempenho esportivo.
Para que o atleta evite este tipo de situação, o planejamento da temporada de treinamentos e competições é um momento de extrema importância. Nesse período devem ser definidos os objetivos, as estratégias e todos recursos que auxiliarão os atletas na obtenção da melhor forma desportiva.
Testes físicos e exames laboratoriais são recursos importantes e que devem ser utilizados pelos atletas. A utilização desses recursos fornece dados importantes para a utilização ao longo das diferentes etapas de preparação e aperfeiçoamento ao longo da temporada.
Um dos problemas que se colocam a qualquer treinador, e por conseguinte ao atleta, é a determinação adequada da carga de treino (volume, intensidade e densidade)a aplicar na sessão, no microciclo e nas demais etapas de ciclo esportivo. Como conseqüências, muitos atletas de bom nível despendem uma enorme quantidade de tempo e esforço na preparação para uma competição, freqüentemente, sem resultados expressivos.

Os erros mais comuns relacionam-se, entre outros fatores, com escolhas desajustadas de volume e intensidade tanto para treinos contínuos como para treinos intervalados.
Deste modo, é fundamental para os treinadores e para os atletas terem ao seu alcance métodos que lhes permitam definir um sistema ou estratégia de treino que lhe permita atingir, de um modo mais rigoroso, os seus objetivos tanto para o treino como para a competição.
Utilizando métodos específicos de controle do treino o atleta poderá, entre outras coisas, avaliar a cada momento a evolução dos níveis de resistência aeróbia do seu atleta, ou mesmo ajustar a intensidade do treino intervalado e dos treinos contínuos aos seus objetivos, individualizando o treino em uma perspectiva de otimização do rendimento esportivo.
A determinação da intensidade dos exercícios de treino é, normalmente, calculada com base na capacidade potencial máxima. Conforme o teste escolhido, a sua apreciação pode ser feita mediante a observação de indicadores externos ou indicadores internos, resultando em diferentes formas de expressão.
De uma forma geral, a determinação da intensidade dos exercícios, tem progredido no sentido de uma maior objetivação e da individualização.
Se, até poucos anos, a apreciação dos sintomas de fadiga e a frequencia cardíaca eram os meios à disposição dos treinadores, encontramo-nos, atualmente, em um período de grande incremento de utilização de instrumentos de avaliação objetiva, de parâmetros fisiológicos estreitamente relacionados com o rendimento. No caso de modalidades de esforço de média e longa duração, como as corridas do ciclismo de pista e as provas de mountain bike cross country, a intensidade dos exercícios de treino pode ser calculada tendo como referência uma ou mais formas de expressão da capacidade potencial máxima, dentre as quais destacamos as seguintes:
Freqüência Cardíaca Máxima;
Consumo Máximo de Oxigênio;
Tempo limite à velocidade máxima aeróbia ;
Velocidade do limiar de lactato;
A velocidade da melhor marca;
A percepção subjetiva de esforço;
No decorrer dos tempos, verificamos que os treinadores e atletas tem recorrido, sempre que possível, a uma avaliação dos indicadores internos, para controle e prescrição do treinamento. Um dos indicadores mais utilizados foi, e ainda é, a frequencia cardíaca.
A conclusão é que a intensidade dos exercícios, em tarefas de média e longa duração, deve levar consideração a modalidade esportiva em questão, ter por base a determinação da capacidade potencial máxima e esta por sua vez sendo expressa em diferentes unidades de medida, conforme o teste escolhido.
O calculo da intensidade, normalmente é em percentual da capacidade potencial máxima e pode ser efetuado de forma objetiva. As formas objetivas permitem um controle mais rigoroso do treino e fácil individualização, decorrendo daí um melhor acompanhamento da evolução do atleta.
A opção de uma forma de determinação em detrimento de outra tem a ver com as opções do seu treinador e deve ser estar de acordo as suas possibilidades e com os seus conhecimentos.

contato da HC CONSULTORIA: 84-8879-3347 e-mail: vagnojesus@hotmail.com

Fonte: HE Treinamento esportivo http://www.professorheliosouza.com.br/

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