quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tempo veloz... Por Edgardo Jorge

Nós homens, parecemos empenhados em conseguir, talvez inconscientemente, de uma forma ou outra, um estado de loucura. Assim, aquele que tem muito sucesso, o narcisista, o preguiçoso, o adicto, o sábio ou o devoto, cada um de eles tem se submergido tão plenamente num estilo de vida, que criam um sentido de si mesmos.

Mas na realização desta individualidade, que temos cada um, há um próprio sentido pessoal da compulsão e a necessidade, e abraçamos a loucura duma maneira única. Aquela pessoa que eu conheço desde há muito, -que era muito tranqüila-, em certo modo não parece muito diferente a alguém com algúm problema.


Nas cidades, em cada caso, meiante a utilização de diversos métodos, estão se empurrando às pessoas aos extremos, tanto física como emocionalmente. Enquanto que até pouco tempo atrás o sábio era pular as refeições destinado tempo a fazer as tarefas do día para não perder muito tempo; também foi se incluindo, a sua vez, a perca do sonho, estresando as tomas de decisões, esquecendo até a manutenção das relações humanas.


Comer, tomar uma ducha, trabalhar e a estruturação dos horários do día -todo mecânicamente-, numa tentativa desesperada de ganhar tempo para construir a realidade na qual tentam existir. O fato de fazer que o objetivo final de uma era de sucesso disposto ao libertinagem doutros não exteriormente parecem marcar uma diferença, já que são completa e inevitávelmente absorbidos pelo fato de manter um estilo de vida. Já seja consciente ou inconscientemente elegido ou apresentado.

Os diferentes estilos de conforto, a busca do homem, em essência, deriva de seus desejos respectivos para dar sentido à vida. Em minha opinião, há algo desse comportamento de consumo que abruptamente em todas as pessoas anda perto da loucura mesmo que de diferentes maneiras.
No entanto, seguramente o mundo esta cheio de pessoas racionais, sãs, indiferente a esta vorágem também. Aqueles que andam pela vida como uma folha flutuando num riacho, esquecem dessa realidade e estruturam de outros modos sua existência; mesmo que as vezes mergulham-se nela, mas sempre voltam a sua paz e surgem no final para descansar um pouco à beira de uma costa tranqüila.

Mas pode, o simples homem citado, não se preocupar com a grana para não se deter nesta vida de loucura por trabalho e a velocidade? Ou bem, como fazer para pôr as energías em tirar em frente uma familia, ou contentar a sua esposa?

Não, não estamos fugindo de nada, estamos cada um, simplesmente aproveitando e desfrutando do que o mundo tem para oferecer. Assim participamos cada um de nós numa louca trajetória pessoal pouco saludável.

Por isso acho que os que viajamos de bicicleta, o detectamos e não nos submergimos nesta insensatez.


Podemos também explorar como todos somos vítimas da cultura: O ciclismo consegue nos enriquecer a través dos diferentes lugares e culturas visitados. Nestos días o mundo nos oferece a oportunidade de viajar devagar e conhecer gente normal cujas histórias costumam ser relatadas porque moram dentro das fronteiras de um mesmo idioma. Ao percorrer escutamos e compartilhamos as histórias das pessoas nos diferentes lugares, assim também vamos ser capazes de entender quais são os fatores econômicos, políticos e históricos que tem dado forma a sua vida. Sempre ao escutar as histórias da gente comum, pode se observar a forma em que são produto da sociedade em que vivemos. Explicar como os fatores históricos e sociais tem influido nas pessoas que dão voz a essas histórias, e isso mostra por que há, no mesmo momento histórico, diferentes pessoas ao redor do mundo que sentem diferente pela propria experiência de vida e a maneira que o fazem.


A parte linda da ecuação é, que apesar de nossas inevitáveis conexões pessoais, à história e a cultura seguem sendo individuos, que se convertem em únicos pelas proprias idéias e percepções. É por essa razão, que o mundo todo tem, ao menos, uma história que relatar que nos surprende.
Atrás dos contos das pessoas que vamos conhecendo, dizemos a trama das nossas viagens de bicicleta. A nossa maneira, poderemos entender o cosmos das idéias que tem se sinhalado anteriormente, o que representa o extremo do que acontece às pessoas quando a empurram fora do ámbito de uma vida normal com o fim de obter só uma visão fugaz do que o mundo pede como realidade.

O real é que todos estamos sujeitos a impulsos e desejos. Que é o queremos ganhar, perder ou tentar suster quando elegemos ter, o que muitos chamam, uma vida normal? Na medida que a bicicleta nos submerge em caminhos esquecidos, caminhos de terra muito tranqüilos, seguramente vamos a ser nós mesmos empurrados física e emocionalmente num mundo diferente; mais difícil do que jamáis antes tinhamos imaginado.

Vamos viver numa loucura ou fugir de algo? Ou igual que todo ser humano no planeta, vamos descobrir que não somos mais que consumidos por esse desejo sem deter nos para analisar seu sentido?


A nossa própria maneira, com esta magnífica existência que compartilhamos não posso esperar para averiguar, o tenho que viver

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Viaje seguro, seja feliz...


Fonte: http://www.biocicleta.com.br/Inicio/p2_articleid/1029

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